O Salmo 23 é um salmo de conforto e confiança. Quão adequada é a comparação do bom pastor com o nosso Salvador. As ovelhas seguem, não lideram, por isso o pastor consegue leva-las pelos caminhos adequados. Davi escreveu sobre o cuidado que o pastor tem com a ovelha. Ele conhecia bem os perigos que a ovelha enfrenta e sabia como se livrar desses perigos (I Sam.17:34 e 35). O pastor experiente sabe que a ovelha não deve beber demais quando está quente, nem quando seu estômago está cheio de grama indigesta. Por isso, o pastor busca um pasto de grama bem tenra quando a ovelha não consegue digerir bem seu alimento. Como a ovelha tem medo de águas muito agitadas, o pastor a conduz para uma fonte calma, onde possa beber sossegada. Como as ovelhas têm visão boa apenas para a curta distância, não é raro que elas entrem por um caminho errado, como está na parábola da ovelha perdida (Luc.15:4-7). Então, quem tem a responsabilidade de encontrar a perdida e reconduzi-la ao rebanho é o pastor. O verdadeiro Vale da Sombra da morte...vai desde Jerusalém até o Mar Morto e é um caminho muito estreito e perigoso, que vai pela encosta da montanha. É fácil cair uma ovelha e encontrar a morte nas escarpas, abaixo desse caminho. Quando os inimigos naturais se aproximam, o pastor utiliza sua vara para se defender e à ovelha. O pastor também usa a vara quando uma ovelha rebelde precisa ser disciplinada ou quando tem que examinar algum ferimento no animal. Como instrumento de misericórdia, o cajado é usado pelo pastor para indicar a direção, para puxar a ovelha para junto de si, ou para resgata-la de algum abismo. Deus é muitas vezes apresentado na Bíblia como um Soberano e General, mas Ele é também apresentado como um Pastor. Leia algumas providências do pastor para suprir as necessidades da ovelha (Sal.23:5). Nos pastos da Terra Santa, crescem plantas venenosas que podem ser fatias,s e comidas pelas ovelhas. Também há plantas cujos espinhos podem penetrar fundo nas narinas da ovelha causando dores muito fortes. Ao preparar um pasto para a ovelha, o pastor tem que ser muito cuidadoso. Essa “mesa” da qual a ovelha vai comer pode conter perigos para os quais ela está despreparada. O pastor vai à frente do rebanho para remover esses perigos antes que chegue a ovelha. Se há plantas venenosas, ele terá que arranca-las e destruí-las. Se há predadores, terão que ser removidos. O óleo - pelo motivo de as narinas da ovelha serem facilmente feridas ou infectadas, o pastor utiliza óleo como agente de cura ou proteção. Onde há moscas que podem perturbar as ovelhas, o óleo as mantém afastadas. Quando o óleo é aplicado sobre a ovelha, ela muda imediatamente seu comportamento. Acaba a irritação e a inquietude. A ovelha volta a pastar com tranqüilidade e permanece em pacífico contentamento. Na Bíblia, com certa freqüência, Israel é retratado como um rebanho sem pastor, sujeito a toda espécie de dificuldade (I Reis 22:17; Ezequiel 34:8). Com freqüência, nos momentos de dificuldades, perturbação ou perda, recorremos ao conhecido Salmo 23. A imagem do pastor cuidando ternamente das necessidades de suas ovelhas nos dá a certeza da graça de Deus operando em nossa vida. Sabendo que Jesus se identificou como o Pastor, começamos a perceber a ligação íntima entre o pastor e a ovelha. O Bom Pastor pode ser claramente distinguido como Aquele que foi à nossa frente e deu a vida para nos salvar. Uma meninazinha foi escolhida para recitar o Salmo 23 num programa da igreja. Mas, quando chegou a hora, ela não recitou como conhecemos, embora o que ela tenha dito seja a verdade: “O Senhor é meu pastor; isso é tudo o que eu quero”.
Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão. por Juliana Dacoregio Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior. Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar
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