Os versículos de 1 e 2 do Salmo 103 constumam ser bastante citados nas igrejas por pessoas agredecidas pelo que Deus fez ou tem feito em suas vidas. Como nem sempre os versículos seguintes são lidos, ficamos com a idéia de que tal salmo é uma expressão de agradecimento. Agora veja que interessante reflexão esta aí abaixo do pastor Caio Fábio; ele mostra um ponto de vista diferente para esse salmo. Você partilha desse ponto de vista, ou já chegou a ele durante a leitura do Salmo 103?
DANDO ORDENS À ALMA
Quando o salmista disse: “Bendize minha alma ao Senhor e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome” — para então depois acrescentar as razões para tal louvor; e que vinham do fato de que é Ele quem cura as nossas enfermidades, perdoa as nossas iniqüidades e da cova redime a nossa alma — ele falava de algo que seu espírito sabia, mas que sua alma, naquele dia e hora, não sentia.
É muito difícil saber com o espírito quando a alma não está sentindo de modo correspondente ao que se sabe.
Desse modo, o que o salmista diz ao exortar a sua alma, é que ela estava deprimida pela enfermidade, culpada de iniqüidades, e sentindo-se à beira da cova, em sentimento de profunda desesperança.
Mas veja que quando o espírito fala com a alma, e a ela se refere com carinho, porém com autoridade em fé, soa como se ele, o homem que escreve, estivesse forte, cheio de todas as certezas, alinhado em espírito e alma, quando, de fato, este não é o fato existencial da hora.
Entretanto, o caminho da fé que anda em espírito [em verdade, na e da Verdade], tem que exercer autoridade sobre a alma, sobre as emoções e sentimentos; pois, os sentimentos soltos [sem a chancela da verdade] em si mesmos são os diabos para o caminho humano.
Assim, a espiritualidade do salmo é a espiritualidade do espírito e não da alma.
A “espiritualidade da alma” escreve poesias de desalento ou de euforia; posto que a alma tende à bipolaridade.
Porém, a espiritualidade do espírito [perdoe-me a redundância] é firme na fé, e não se entrega aos sentimentos, antes a eles dá ordens de gratidão consciente e sóbria.
Não permita que sua alma conte a história de sua vida!
Deixe que sua história seja contada pelo seu espírito!
Humanamente falando, pergunto: Quem opera o seu ser? Quem é a torre de controle? Quem é o que faz as decisões? Sua alma ou seu espírito? As emoções ou a consciência?
As emoções servem à alma. A consciência serve à fé.
Pense nisto!
Nele,
Caio Fábio
04/12/07
Lago Norte, Brasília, DF
Fonte: Caio Fábio
DANDO ORDENS À ALMA
Quando o salmista disse: “Bendize minha alma ao Senhor e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome” — para então depois acrescentar as razões para tal louvor; e que vinham do fato de que é Ele quem cura as nossas enfermidades, perdoa as nossas iniqüidades e da cova redime a nossa alma — ele falava de algo que seu espírito sabia, mas que sua alma, naquele dia e hora, não sentia.
É muito difícil saber com o espírito quando a alma não está sentindo de modo correspondente ao que se sabe.
Desse modo, o que o salmista diz ao exortar a sua alma, é que ela estava deprimida pela enfermidade, culpada de iniqüidades, e sentindo-se à beira da cova, em sentimento de profunda desesperança.
Mas veja que quando o espírito fala com a alma, e a ela se refere com carinho, porém com autoridade em fé, soa como se ele, o homem que escreve, estivesse forte, cheio de todas as certezas, alinhado em espírito e alma, quando, de fato, este não é o fato existencial da hora.
Entretanto, o caminho da fé que anda em espírito [em verdade, na e da Verdade], tem que exercer autoridade sobre a alma, sobre as emoções e sentimentos; pois, os sentimentos soltos [sem a chancela da verdade] em si mesmos são os diabos para o caminho humano.
Assim, a espiritualidade do salmo é a espiritualidade do espírito e não da alma.
A “espiritualidade da alma” escreve poesias de desalento ou de euforia; posto que a alma tende à bipolaridade.
Porém, a espiritualidade do espírito [perdoe-me a redundância] é firme na fé, e não se entrega aos sentimentos, antes a eles dá ordens de gratidão consciente e sóbria.
Não permita que sua alma conte a história de sua vida!
Deixe que sua história seja contada pelo seu espírito!
Humanamente falando, pergunto: Quem opera o seu ser? Quem é a torre de controle? Quem é o que faz as decisões? Sua alma ou seu espírito? As emoções ou a consciência?
As emoções servem à alma. A consciência serve à fé.
Pense nisto!
Nele,
Caio Fábio
04/12/07
Lago Norte, Brasília, DF
Fonte: Caio Fábio
Comentários