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Contra a Lei da Mordaça, o PL 122/2006

O pastor Silas Malafaia costuma dizer - e não sei se isso tá la na Bíblia exatamente do jeito que ele fala - que Deus não move uma palha naquilo que está ao nosso alcance, que está dentro de nossa capacidade realizar, e que Ele move o mundo naquilo que não está ao nosso alcance. E ele tem dito bastante isso em suas últimas manifestações a respeito da nossa posição (nós cristãos) em relação a esse PL 122/2006, o projeto de lei contra a homofobia que tá aí dando muito o que falar (a LEI DA MORDAÇA de que trata o antepenúltimo post do Mural).

O pastor Silas tem convidado o povo cristão a se manifestar contra esse Projeto de Lei fazendo mais do que orar. Ele sugere que sejam enviados emails pros senadores do respectivo estado de cada cristão. No nosso caso, basta enviarmos email pros três senadores daqui de Alagoas que são os senhores Fernando Collor, João Tenório e Renan Calheiros. O Jesus Site informa que também há um telefone do senado para o qual podemos ligar e deixar mensagens pros senadores; é o 0800 61 22 11.

Leia a seguir uma matéria lá do Jesus Site pra você ficar sabendo mais a respeito do respectivo PL de uma forma rápida. A matéria também dá sugestão de mensagem pra deixar pros senadores ao ligar pro telefone citado.

No site do pastor Silas tem um manifesto apresentado aos senadores (baixe aqui) e o conteúdo do PL 122/2006 (baixe aqui). Os emails dos senadores podem ser obtidos em suas páginas no site do senado. A tramitação do PL 122 lá no senado pode ser vista aqui.

Veja também:

» A grande desmobilização: O que está em jogo nos acordos envolvendo o PLC 122/2006 (há links pra mais coisa a respeito do PL, homofobia etc. ao fim desta matéria)

Matéria do Jesus Site:

URGENTE!!!! Projeto que instaura a perseguição religiosa está para ser votado. Lique para o Alô Senado (grátis)

Disque 0800 61 22 11
A telefonista perguntará o seu CEP para fazer o seu cadastro.
Depois disso, ela perguntará qual a sua mensagem. Pode ser algo como:
Peço a Vossa Execelência que vote NÃO ao PLC 122/2006, que pretende glorificar o homossexualismo e instaurar a perseguição religiosa no país.
A telefonista perguntará a quem você quer enviar a mensagem. Pode ser:
A todos os Senadores do meu Estado (que são três).
Pronto. A ligação é gratuita.


O perigo do PLC 122/2006
(um perigo mais iminente do que o da legalização do aborto)

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A história do projeto
No dia 07/08/2001, a deputada Iara Bernardi (PT/SP) apresentou na Câmara um projeto que "determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual[1] das pessoas". Em 23/11/2006, ele foi aprovado pela Câmara e encaminhado ao Senado. Ao chegar ao Senado, o projeto recebeu o número PLC 122/2006[2] e, no dia 07/02/2007, foi encaminhado ao gabinete da Senadora Fátima Cleide (PT/RO), designada como relatora na Comissão de Direitos Humanos (CDH). No dia 07/03/2007, a relatora apresentou voto favorável à aprovação do projeto. A proposição já estava pronta para a pauta quando a relatora, em 15/03/2007, pediu a sua retirada para "reexame da matéria". Foi uma retirada estratégica, pois o Senado estava recebendo várias mensagens de protesto. No entanto, o projeto pode ser votado — e aprovado — a qualquer momento. O presidente Lula tem especial interesse em sancioná-lo, uma vez que, quando candidato, dedicou 14 páginas a um caderno em que se comprometia promover o homossexualismo, caso fosse reeleito.[3] O perigo é iminente, mas parecemos estar "deitados eternamente em berço esplêndido".

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O que já está acontecendo
Muito diferentes dos homossexuais que, angustiados, procuram o sacerdote para obter o perdão de seus pecados e o auxílio para abandonar seu vício, os homossexuais militantes orgulham-se de sua prática antinatural e têm sido autores de graves perseguições religiosas. Em 10 de abril deste ano, a BBC noticiou que o arcebispo de Gênova (Itália), presidente da CEI (Conferência Episcopal Italiana) foi colocado sob escolta policial depois de ter recebido ameaças de morte de ativistas homossexuais.[4] Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, está sendo processado por ter-se recusado a empregar um homossexual declarado (lá foi aprovada a "Lei de Orientação Sexual", semelhante àquela que nosso presidente pretende sancionar).[5] Na Suécia, em julho de 2004, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão contra o homossexualismo.[6] No Brasil, em 2004, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales foi ameaçado com uma enxurrada de processos vindos de homossexuais, incomodados por artigos de jornal que criticavam suas condutas.

Logo no primeiro dia da visita do Santo Padre ao Brasil (09/05/2007), "cerca de 350 integrantes de movimentos de gays e simpatizantes da Bahia, liderados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) [...] ocuparam as escadarias da Catedral da Sé, no Centro da Capital Baiana, e queimaram uma foto ampliada do pontífice. Além disso, promoveram um apitaço, estendendo faixas com mensagens de protesto contra a presença do pontífice. Na maior das faixas, lia-se: 'Papa Bento XVI, chega de inquisição! O amor não tem sexo!'."[7]

O governo Lula tem empregado maciçamente o nosso dinheiro para a promoção do homossexualismo. A frase a seguir é de um líder homossexual e refere-se ao montante investido no programa "Brasil sem homofobia":

"Da proposta inicial do governo de R$ 400 mil, nós conseguimos aumentar este valor para R$ 8 milhões. Atualmente, esse é o orçamento inteiro do programa, mas que ainda é insuficiente para atender a demanda que temos no país".[8]

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O que está para acontecer
A lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da "homofobia", está muito longe de ser inofensiva. Já agora os homossexuais militantes, organizados em associações, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, vêm obtendo, junto ao Judiciário, indenizações por "danos morais", pensão alimentícia após a morte do "companheiro" e inclusive o direito de adotar crianças! Há juízes e tribunais decidindo contra a lei, à semelhança daqueles que "autorizam" a prática de um aborto de bebê anencéfalo.

O PLC 122/2006, se convertido em lei, conforme compromisso do presidente, acarretará uma perseguição religiosa sem precedentes em nosso país. Vejamos:

A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno ("manifestação de afetividade") por homossexuais (art. 7°).
Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°).
A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, ("ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica").
A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)

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O cerne da questão
No entanto, as conseqüências acima (que já são realidade em países que aprovaram leis semelhantes) não são o principal motivo pelo qual o PLC 122/2006 deve ser rejeitado. O cerne da questão não está nas perseguições que hão de vir caso a proposta seja convertida em lei.

O motivo central pelo qual esse projeto deve ser totalmente rejeitado é que ele pretende dar direitos ao vício. O homossexualismo não acrescenta direitos a ninguém. Se um homossexual praticante tem algum direito, conserva-o apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual. O mesmo se pode dizer de qualquer outro vício. O bêbado, o adúltero, a prostituta... só têm direitos como pessoas, mas não por causa da embriaguez, do adultério ou da prostituição.

O homossexual, por ter escolhido livremente praticar esse vício, deve arcar com o ônus de sua opção. Não pode exigir que um seminário o acolha para que ele se torne sacerdote. Nem pode querer impedir que, em uma homilia, um pregador reprove sua conduta. Não pode queixar-se de seu empregador querer demiti-lo temendo a corrupção moral de sua empresa. Não pode exigir que um juiz da infância lhe dê uma criança para adotar. Não pode obrigar uma mãe de família a confiar nele para cuidar de seus bebês. Não pode forçar a população a tolerar seus atos de obscenidade praticados em público.

A simples promulgação dessa lei (Deus não o permita!), independentemente de qualquer efeito persecutório, será uma horrenda mudança qualitativa em nossa legislação. Se aprovada essa lei, por ação ou omissão dos brasileiros, este país ter-se-á rebelado contra Deus, transformando em direito aquele pecado "muito grande" (Gn 18,20) que clamava aos Céus por castigo. É de se temer que nossa pátria tenha um destino semelhante ao que teve a cidade de Sodoma (Gn 19).

Anápolis, 19 de maio de 2007
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
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[1] Na verdade, a deputada não percebeu que só existe uma "orientação" sexual: a de um homem por uma mulher. Entre dois homens ou entre duas mulheres, não há "orientação", mas desorientação sexual.

[2] Ao contrário do que alguns pensam, PLC não significa "projeto de lei complementar". Significa projeto de lei (ordinária) de iniciativa da Câmara, agora em apreciação pelo Senado.

[3] Trata-se do Programa Setorial Lula presidente: construindo um Brasil sem homofobia: Programa Setorial Cidadania GLBT 2007 / 2010.

[4].MARK, Duff. Genoa bishop under police guard. BBC News, London, 10 Apr. 2007.

[5] WHITE, Hillary. UK 's First Gays vs. Church Test Case Against Anglican Bishop. LifeSiteNews.com. Pittsburgh, PA, USA, 5 Apr. 2007.

[6] SWEDISH Pastor sentenced to month in prison for preaching against homosexuality. LifeSiteNews.com. Pittsburgh, PA, USA, 5 Jul. 2004.

[7] EUZÉBIO, Gilson. Gays protestam contra visita do Papa. Brasília, Correio Braziliense, 10 maio 2007, p. 12.

[8] MELO, Cecília. Governo prevê cerca de R$ 8 milhões para combater preconceito contra homossexuais. Contas abertas, Brasília, DF, 30 abr. 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2007.

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