Pular para o conteúdo principal

Eu confio em Deus

Pra começar a semana meditando.
 
 
 
Acrobats photoMuitas vezes disse que confiava em Deus, mas na prática eu sempre desconfiei dEle. A dúvida, que acaba com qualquer relacionamento, era uma constante entre nós. Será que Ele vai mesmo me ajudar? Prá me garantir eu sempre tentei resolver eu mesmo as situações. O tempo vai passando e fui como que sendo levado a um beco sem saída. Perdi as pessoas, perdi o dinheiro, perdi os bens, perdi a credidibilidade... Pouca coisa me sobrou, e uma delas foi a possibilidade de confiar em Deus. Desprovido de tudo o que me dava segurança, só me restava crer... Nele! Não que eu quisesse, de todo o meu coração, mas por ser necessário mesmo.

Pois bem, o tempo passou e não é que eu gostei de confiar em Deus? O que teremos para almoçar amanhã? Deus dará um jeito. Como pagar o aluguel? Idem. Será que vai dar? É com Ele. Não tenho. Ele tem. Não consigo. Ele ajuda. Não será possível. Ele transforma. Não vai falar nada? Ele acalma. Se mexe! Ele está agindo.

É vergonhoso dizer que depois de muito tempo, só recentemente tenho confiado em Deus. Não quero outra vida. Sinto paz, mesmo quando tudo está caindo ao redor. Sinto paz porque hoje, antes do dinheiro, das pessoas, do médico, de qualquer coisa, eu O procuro. Tenho certeza que Ele guia os meus passos, tanto nas planícies como nos vales mais tenebrosos... Ele está ao meu lado, por isso o mundo pode explodir numa hecatombe nuclear!

Hoje posso pregar uma verdade: eu confio em Deus. Mesmo quando não entendo, mesmo quando não vejo. Eu confio. É simples, é pessoal, é inegociável. Chegar a ser ridículo de tão simples, mas é isso.

Maurício "in God i trust" Boehme em Eletroacústico
Foto de Pascal Rateau em 123 Royalty Free

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei