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A influência de Harry Potter debatida na CBN

Harry Potter - Enfeitiçando uma CulturaAbaixo encontra-se transcrito uma entrevista da Rádio CBN (produzido pela CBN-Recife) do dia 26/12/2001, e levada ao ar para o Nordeste. Nele, o apresentador, Maciel, conversa com Samuel Costa, autor do livro Harry Potter - Enfeitiçando uma Cultura, e com Gabriela Kopinits, jornalista e estudante de magia.

Se você já leu ou viu os livros/filmes, ou pretender fazê-lo, vale a pena dar uma lida na entrevista pra saber mais. E fica a dica do livro do Samuel Costa cuja capa você vê aí ao lado.

 
 

O Âncora Maciel Júnior: Apesar de sucesso de bilheteria, o filme Harry Potter encontra resistência em alguns segmentos da sociedade. É grande o número de pessoas, especialmente evangélicos e católicos, que se queixam das histórias do menino-bruxo que seriam uma iniciação ao mundo da magia,.Sobre o assunto nós estamos ao telefone agora com o professor Samuel Magalhães Costa, autor do livro "Harry Potter - Enfeitiçando uma Cultura".

O Âncora Maciel: Professor, bom dia!

Samuel Costa: Bom dia Maciel, tudo bem? Bom dia, Maciel.

O Âncora Maciel: Bom dia. Nós estamos também com Gabriela Kopinits que é jornalista, mas é estudante da área de magia e vai conversar com a gente durante esta entrevista com o professor Samuel Magalhães.

Professor, de que forma o senhor atribui essas... queixas, o senhor vê essas queixas de católicos e evangélicos quanto à ação do... do menino-bruxo, do menino aparentemente frágil, mas que segundo algumas pessoas por trás é uma séria ameaça à fé cristã?

Samuel Costa: É, Maciel, em primeiro lugar eu não sou professor, sou médico (risos). E, Maciel, o que nós estamos vendo é que o nível de bruxaria é... vai se intensificando à medida que os volumes vão surgindo. No primeiro volume da série há uma feitiçaria muito bobinha, tipo voar em vassoura, mas quando você chega no quarto capítulo da série, "Harry Potter e o Cálice de Fogo", nós encontramos já a feitiçaria da pesada, e aí, sim, nós temos que alertar os nossos filhos sobre isso.

O Âncora Maciel: Deixa eu dar bom dia para Gabriela também, que eu não dei. Gabriela, bom dia!

Gabriela Kopinits: Bom dia, Maciel Júnior, bom dia doutor (risos), é um prazer conversar com vocês hoje.

O Âncora Maciel: Gabriela, você viu o filme?

Gabriela Kopinits: Sim, eu vi o filme e estou inclusive lendo este último livro que o doutor Samuel falou agora, o "Harry Potter e o Cálice de Fogo".

O Âncora Maciel: E... como você vê essas... essas indagações por parte de católicos e evangélicos e essas matérias em todas as revistas criticando o filme?

Gabriela Kopinits: Na verdade, o tema da magia, da bruxaria é quase proibitivo. É uma coisa difícil de você analisar hoje, porque muita gente ainda tem a magia, o mundo dos mágicos, todas essas coisas, feitiçaria, em uma imagem muito negativa, né? Mas, as pessoas têm que analisar isso como é o que é, uma ficção, é apenas uma história, isso é o que é.

O Âncora Maciel: Doutor Samuel, a que o senhor atribui essa busca pela magia, por livros, por filmes, aumento das festas de Halloween, enfim, como o senhor explica esse crescimento, essa procura por essas atividades?

Samuel Costa: Eu acho que o marketing, Maciel, tem muito a ver, viu? Facilita muito as vendas dos livros. A minha preocupação, Maciel, é com o personagem em si. Harry Potter é um personagem que, se você analisá-lo, você vai ver que ele mente, ele trapaceia, ele quebra as regras, ele desobedece as autoridades constituídas, tanto dos tios malvados que ele tem como dos professores, porém sempre se dá bem, Maciel, no final. Na vida normal, comum, no nosso dia-a-dia, nem sempre é assim, então, esse tipo de modelo do menino Harry Potter pode ser um modelo perverso para os nossos adolescentes.

O Âncora Maciel: Doutor Samuel, no seu livro o senhor traz... isso aí, essa... essa crítica forte, em cima do que faz o menino no filme e nos livros?

Samuel Costa: Sim, claro, sim. O livro "Harry Potter - Enfeitiçando uma Cultura", que está à venda nas principais livrarias evangélicas do país, tem uma crítica exatamente ao personagem, certo? Uma análise do filme, do menino em si e da bruxaria em geral.

O Âncora Maciel: Ok. Gabriela, o que é que distingue o bruxo mau do bruxo bom? Existem bruxarias boas e ruins?

Gabriela Kopinits: É... na verdade o pessoal que estuda a bruxaria prefere nem mesmo utilizar essa palavra, porque é uma palavra que tem uma carga negativa muito pesada, né? Então a gente fala simplesmente magia. Existe, claro, quem estuda magia apenas pra se modificar, para se tornar uma pessoa melhor, e existem aqueles que utilizam apenas para influenciar negativamente o mundo ao seu redor. Concordo com o doutor Samuel que o modelo do Harry Potter, que é um menino realmente que utiliza, é um menino frágil que, fora a magia, é um menino que não tem nada diferente de outros meninos, não é um modelo que seria muito ortodoxo a ser seguido, mas como também não é modelo a maioria dos personagens que existem hoje, que estão abertamente divulgados, como a menina do Tchan, as galeguinhas que rebolam na televisão que são copiadas totalmente pelas crianças, aquela meninada, então, os modelos que são divulgados não são modelos pra serem seguidos, mas existe sim, a magia utilizada para ser positiva, benéfica, e as pra serem negativas, depende de cada um, existe a magia que a gente chama de magia branca e magia negra, quem estuda mesmo não faz essa divisão, existe um fim que é dado a essa magia, né?

O Âncora Maciel: É, doutor Samuel, a igreja católica, a igreja evangélica ela entende como magia realmente tudo isso que se passa durante o filme e o que se passa nos livros? Existe magia boa e magia má?

Samuel Costa: Não, na Bíblia Sagrada bruxaria é sempre bruxaria, e não se distingue se ela é boa ou má, ela deve ser evitada. Veja bem, Maciel, no capítulo 14 do "Harry Potter e o Cálice de Fogo", o quarto livro da série, você encontra Harry aprendendo as maldições imperdoáveis, maldições essas tipo maldição imperius, quando ele exerce controle total, ele lança esse feitiço, e exerce controle total sobre a presa, ele aprende que essas maldições não devem ser praticadas; mas aprende as maldições e aprende a maldição cruciatos, quando ele lança esse feitiço a vítima se contorce de dor intensa; ele aprende uma maldição chamada aveda kedavra, que mata a sua própria vítima; então veja, isso prá mim é feitiçaria da pesada. No capítulo 34 desse mesmo livro, Maciel, você encontra Harry Potter amarrado a uma lápide em um cemitério e ali tem uma cena muito comum ao candomblé, você veja, é tirado sangue do menino, o osso do pai do Lord Voldemort, que é o defunto, e o servo do Lord Voldemort (Rabicho) amputa a sua mão direita, joga isso tudo dentro do caldeirão, faz-se uma poção e dessa poção ressurge o corpo do Lord Voldemort. Isso tá no livro, isso é magia, eu conheço ex-pais-de-santo que praticam isso em alguns cemitérios recifenses.

O Âncora Maciel: Gabriela, por que o primeiro livro e no filme, se mostra o menino frágil, um garoto aprendendo ainda as coisas, e nesse último livro aí que você falou e o professor, o doutor também, ele já é um garoto mais esperto, ele já entende mais, faz magias mais fortes, você acredita que nós vamos ver no cinema também o garoto mais forte, com maiores poderes?

Gabriela Kopinits: Ah sim, porque esse menino é um personagem que desafia, o personagem é adolescente até então, porque, como o doutor Samuel frisou bem, ele se utiliza de magia pesada, mas felizmente prá quem estuda de fato a bruxaria sabe que isso aí é... é uma fantasia, uma ficção, não são coisas que realmente se utiliza, mas as maldições existem, a gente chama de maldição, até você, o pensamento ruim que você diz para o outro - "eu quero que você se dane" - isso já é uma maldição, quer dizer, maldição é você maldizer algo, é desejar algo ruim para a pessoa, então isso aí já seria um feitiço negativo.

O Âncora Maciel: Olha, eu tenho um depoimento aqui, queria que o doutor ouvisse, e você também Gabriela, de uma terapeuta, né? Da Lúcia Rosenberg, que diz o seguinte: "as crianças precisam de lobo mau, de bruxa da floresta e outras coisas". Para ela, "imaginar que leitores vão aderir à magia negra é como temer que as crianças pulem da janela depois de ler ou assistir um filme do superman". Como é que você, como é que o senhor vê isso, doutor Samuel?

Samuel Costa: Ela desconhece alguns exemplos que estão surgindo, por exemplo, a Istoé de fevereiro, eu tenho a reportagem que traz a história de dois meninos que começaram a se comunicar com espelhos e agora tentaram até entrar em espelhos, então veja, um exemplo seguido por Harry Potter, então ela dizer que a pessoa não vai seguir esse exemplo e dar o exemplo de superman, né? Que a pessoa não vai pular da janela. Ela está sendo muito generosa. Eu acredito que você não precise experimentar o mal para saber que o mal é ruim, certo? Você não precisa fumar maconha pra saber que a maconha faz mal, não precisa fumar cigarro pra saber se o cigarro faz mal.

O Âncora Maciel: Olha, o senhor acha que o garoto frágil que aparece no primeiro filme ou nos primeiros livros é uma forma de mascarar intencionalmente, para depois se jogar no cálice de fogo e o senhor teme que isto venha para o cinema também, de uma forma mais forte, doutor Samuel?

Samuel Costa: Maciel, essa é minha preocupação, porque nós não conhecemos ainda os três últimos livros a serem lançados, então veja bem Maciel, nós não sabemos o final da história, sabemos que o nível de bruxaria cresceu assustadoramente com os volumes lançados, então nossa preocupação, Maciel, é com o que virá, como vai terminar essa história.

O Âncora Maciel: E você Gabriela? Você acha que o garoto é mascarado intencionalmente nos primeiros livros?

Gabriela Kopinits: Não, eu acho, Maciel, que na verdade isto é uma brincadeira, a autora brincou quando criou Harry Potter, um menino que seria aparentemente comum, o coitadinho, o magrinho, o rejeitado da casa, e contrapôs a isso o poder da magia, né? Então o personagem tem a tendência de crescer, vai se tornando mais forte. Esse complexo de inferioridade dele tende a ser diminuído nos próximos volumes, mas o que tem que se deixar bem claro para as crianças que lêem isso aí, porque é uma obra de ficção, é que não existe esse personagem. Claro, como o doutor Samuel frisou e como a própria terapeuta quis dizer, você não pode generalizar, há crianças que têm conceito de que isto é uma ficção, uma brincadeira e que não iriam pular da janela imitando, por exemplo, o superhomem, mas, há outras que ficam tentadas, inclusive você vê crimes horrendos que são copiados de filmes, essas más idéias, às vezes, encontram cabecinhas mais despreparadas. Mas o meu receio é que as pessoas com medo dessa bruxaria, dessa coisa toda, corram às livrarias impedindo que o livro seja vendido, não é por aí, eu acho que tem que se explicar a quem for ler que isso aí é uma obra de ficção apenas, e que vale como tal, como obra de ficção.

O Âncora Maciel: Gabriela, vocês que estudam magia, receberam essa idéia do filme, né? O livro já existia e os filmes, essa... mídia toda em cima de Harry Potter, da magia, da bruxaria, como é que vocês receberam isso?

Gabriela Kopinits: Bom, a gente sempre recebe com um bocado de cautela, né? Porque, como sempre, a tendência é de que o tema seja ridicularizado e não estudado como deve ser feito, não é? Porque se você for estudar as raízes de toda a magia, verá que os povos antigos usavam a magia. Os próprios judeus que têm a parte da cabala, utilizavam a magia. Então você tem que desmistificar o que é magia e estudar a magia em si, não é para você ir reverenciando caveiras em cemitérios à meia-noite, isso aí é um... eu acredito que isso seja mais coisa folclórica, bom, eu não sei, não entro nessa questão, mas sendo que prá nós, quando nós vimos sobretudo essa celeuma de Harry Potter, a primeira idéia foi refutar já a idéia, já nem nos preocuparmos com isso, mas quando o livro foi lido, quando vimos o filme, aí o pessoal achou muito divertido e prá nós é isso aí, uma comédia, porque as bruxas acreditarem nisso, são brincadeira mesmo.

O Âncora Maciel: Na sua opinião, doutor Samuel, é fantasia ou satanismo, o quê significa mesmo?

Samuel Costa: Veja bem, não chega ainda a um satanismo da pesada, porque nós não chegamos nos últimos livros, mas, alguns lances do livro podem ser comparados com algumas ações de satanismo, certo, como essa que eu citei no cemitério, agora veja, Maciel, nossa intenção também não é proibir o livro, não é proibir o filme, nossa intenção é alertar a nossa juventude de que Harry Potter é um exemplo perverso, que não deve ser construído um caráter, uma moral, uma personalidade em cima desse rapaz, desse adolescente. Em segundo lugar, nós não queremos em hipótese alguma repetir a Inquisição, ou queimar bruxas nas fogueiras, não é? Até porque nós sofremos muito mais do que eles, porque os imperadores Nero e Trajano mataram muito mais cristãos, foram mais de 2 milhões de cristãos nas arenas, no coliseu, então nós sabemos o que é ser morto por um ponto de vista, então o que nós queremos é apenas contrapor, colocando nosso ponto de vista de que este exemplo, este modelo "Harry Potter", é um exemplo sem Cristo. Você vê isso já na série de livros, Maciel, em todos os quatro livros acontecem o natal, o natal com presentes, com árvores de natal, mas com a ausência do aniversariante. O aniversariante Jesus Cristo está ausente, nós queremos introduzir Jesus Cristo na vida desse menino Harry Potter como sendo a esperança para ele e não essa esperança de um natal sem Cristo, sem paz, um natal onde ele vai continuar sendo o que ele é, um menino sábio, mas perverso.

O Âncora Maciel: Eu queria ouvir Gabriela novamente, vou ainda ouvir o senhor ainda doutor Samuel. Gabriela, qual o papel dos pais nesse momento, o filho quer ir ver Harry Potter no cinema e vale essa orientação de serviço aí, de que é uma ficção, que não tem que seguir aquilo, que não tem que fazer, o que é que os pais fazem naquele momento?

Gabriela Kopinits: Eu acredito que os pais devem sim, não é proibir, de forma alguma, porque o conhecimento está ao alcance de todos, se a criança quer conhecer esse universo de Harry Potter, vai conhecer de um jeito ou de outro, então acredito que o pai deve levar os filhos e conversar com eles que é apenas uma obra de ficção, é uma comédia, digamos assim, deliciosa, que vale a pena ver. Quanto ao personagem ser perverso, eu acredito que não há personagem mais anti-heróico do que o de Macunaíma, né? Por exemplo, ele costumava enganar a todos e no entanto era super-reverenciado, mas acredito que deva valer a pena essa orientação de que é apenas uma obra de ficção e um momento de diversão, apenas isso.

O Âncora Maciel: Ok, Gabriela, muito obrigado pela sua participação aqui na CBN.

Gabriela Kopinits: Ok, obrigada a você Maciel, obrigada à equipe da CBN, doutor Samuel, um abraço para todos e um bom ano.

O Âncora Maciel: Ok, doutor Samuel, na sua parte a orientação que o senhor passa aos pais é de realmente não levar o filho ao cinema?

Samuel Costa: Em hipótese alguma, Maciel. Eu acho que o filme deve ser visto com critério, com censura.

O Âncora Maciel: O senhor viu o filme?

Samuel Costa: Eu ainda não tive a oportunidade, Maciel, de vê-lo, mas. terei o maior prazer em assisti-lo com os meus filhos, com censura, nós vamos ver. O que eu quero passar para os pais, Maciel, é o seguinte: é muito bom, muito fácil você ver o erro no bandido, na parte ruim do filme. Difícil, crítico, é você ver o erro no herói, então, aí é que eu quero incentivar a você pai, que veja o erro no herói, que deixe de lado o perverso, o mau, o bandido da série, que nós já vimos, já sabemos o que ele faz, e observe agora o heroizinho, o inocentezinho, as coisas erradas que ele faz. Muito obrigado Maciel.

O Âncora Maciel: Ok, doutor Samuel, quem agradece é a CBN, por sua participação, participação importante também da Gabriela Kopinits. E a CBN ouviu, não é? Os dois lados, a Gabriela Kopinits, jornalista, ela que é estudante de magia e ouvimos também o professor Samuel que é autor do livro "Harry Potter - Enfeitiçando uma Cultura", falando um pouco dessas críticas, não é? Dos católicos e dos protestantes enfim acusando Harry Potter de iniciar crianças a ir na magia negra. O filme, repito, é sucesso de bilheteria, os livros também sucessos de vendas, em todo o Brasil e no mundo inteiro e a CBN destacou então o caso Harry Potter. Dez horas cinqüenta e seis minutos na CBN.

Fonte: Chamada.com.br

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