Pular para o conteúdo principal

Sagrado (66º episódio): Cristãos protestantes

Terceiro episódio tratando do tema Estado laico (limites entre religião e Estado; movimentos religiosos no Congresso Nacional). Israel Azevedo está incumbido de responder às questões:
1) Não é melhor para a democracia que os caminhos políticos avancem independentemente da doutrina religiosa dominante (sendo constitucionalmente respeitadas as diferentes crenças)?
2) A pressão das autoridades públicas por parte de líderes ou grupo religiosos não é uma interferência indevida nas decisões legais do estado?
 
Oscar Magrini cita Demóstenes: “É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros”.
 
 
 
 
 
 
O pastor Israel teve apenas de concordar com a afirmação feita na primeira pergunta, não foi mesmo? Assim, seus comentários mostraram que o cristianismo protestante concorda com o que foi dito. Mas será que a ideia da pergunta é vivida na prática? E o tal PL 122, o negócio lá da homofobia, que estão querendo aprovar? Ele cumpre o ideal apresentado? E se, como o Israel diz na resposta à segunda pergunta, devemos influenciar as políticas do estado visando o bem comum, não devemos pensar inclusive em nós mesmos no meio desse bem comum (pensar que nossas opiniões/posicionamentos precisam ser respeitados)? Se não for assim, para quê citar e ter como lema, quem quer que seja, crente ou não crente, a frase de Demóstenes lá em cima?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei