Segundo episódio tratando do tema Liberdade de expressão. Cesar Reis vem responder às seguintes perguntas:
1) A liberdade de expressão deve garantir tolerância e respeito às diferentes formas de pensar. Esse direito constitucional é compatível com a prática religiosa?
2) Políticas governamentais submetidas a princípios religiosos inevitavelmente cerceiam as produções intelectual e científica. Religião é incompatível com o direito da livre expressão?
Carlos Vereza cita Horácio: “Há uma medida nas coisas, existem enfim limites precisos, além dos quais e antes dos quais o bem não pode subsistir”.
“Não podemos imaginar uma prática religiosa divorciada das questões constitucionais”, afirma o Cesar Reis. Partindo do pressuposto de que o termo ‘religiosa’ que ele usa não tem a mesma conotação que ‘religiosidade’ tem para nós, cristãos protestantes, então a afirmação precisa ser repensada. Se as leis do país vierem a proibir determinada prática religiosa (a denúncia do erro da homossexualidade, por exemplo), então as diferentes manifestações de fé deverão aceitar a regra sem questionar, sem se defender, é?
O Cesar nem precisava responder à segunda pergunta. Ele devia dizer que isso já foi tratado na série de episódios que falaram do ‘estado laico’. Lá ficou claro que várias crenças, inclusive o espiritismo, se opõem ao estado ligado e/ou regulado pela religião. Ainda que uma religião seja contra o direito de livre expressão, isso só diz respeito ao comportamento dos membros de tal crença. Um estado laico não se submeterá à censura de religião alguma.
O espiritismo acredita no evoILUSIONISMO, né? É o que dar pra entender quando o Cesar fala de ‘processo evolutivo’. Será que o home evolui mesmo, em algum sentido? A única que percebo é a evolução do conhecimento científico. Já o homem, este não parece ter melhorado nada desde a queda. A natureza corrompida é a mesma.
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