Pular para o conteúdo principal

Sagrado (87º episódio): Religiões afro-brasileiras

São o seguidores das crenças afro-brasileiras que têm a voz neste terceiro episódio tratando do tema Vida após a morte. Etiene Sales responde às perguntas:
1) Por não sabermos quando nem como ela virá, deixamos de viver plenamente por medo da morte?
e
2)  Temos uma missão espiritual durante a vida que não se encerra na hora da morte?
 
Juliana Paes cita Horácio: “A pálida morte bate com pé igual nos casebres dos pobres e nos palácio dos ricos”.
 
O vídeo deste episódio não está disponível no site de vídeos da Globo. Clique na imagem abaixo, para acessar o site da série, e escolha o vídeo do dia 02/02/2010.
 
 
image
 
 
 
 
As religiões afro-brasileiras crêem em reencarnação! Não me lembro deles terem revelado isso em episódios anteriores! E que resposta confusa essa do Etiene à primeira pergunta, não? Vê só: “A vida deve ser vivida plenamente, mas sem excessos, com responsabilidade e sem medos para que possamos ser conscientes do nosso livre arbítrio; e entendendo que somos responsáveis por nossos atos e pensamentos, e suas consequências”. Não deveria primeiro o indivíduo ser consciente de seu livre arbítrio e da(s) consequências(s) das suas escolhas para que então vivesse plenamente, sem medos? Essa é a lógica, né não?
 
Que fique claro que o deus ao qual o Etiene se refere na resposta à segunda pergunta é Olorum, e não Deus, ou seja, Javé (ou Jeová). Como crêem em reencarnação, os seguidores das religiões afro-brasileiras também crêem que em cada vida o indivíduo tem sim uma missão. Guardam, dessa forma, semelhança com o espiritismo.
 
Para saber mais sobre o que as religiões afro-brasileiras pensam sobre livre arbítrio assista ao episódio 75.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei