Segundo episódio tratando do tema Fome versus vontade de comer. O pai-de-santo Etiene Sales é quem responde às perguntas:
1) O mundo já viveu momentos de crise, falta de água e comida para a sobrevivência; porém, água e comida nunca faltaram aos poderosos, inclusive aos religiosos mais poderosos. Como podemos entender tamanha desigualdade?
e
2) Se por um lado o acúmulo de bens produz diferenças sociais por outro as indústria e o comércio dos objetos de desejo movimentam a economia, geram empregos. Afinal, o consumo não é parte da inclusão social?
Juliana Paes cita John Steinbeck: “O homem é o único animal que bebe sem ter sede, come sem ter fome e fala sem ter nada a dizer”.
Posicionamentos bastante firmes e admiráveis esses das religiões afro-brasileiras, não? Mas confesso que chego a duvidar que toda essa substância realmente tenha raiz nos princípios religiosos dessas crenças. Creio que muitos pensamentos deles são herdados do meio em que vivem. Creio sofrerem muita influência do pensamento cristão ou da ideia moderna do que é ‘politicamente correto’.
Novamente vem aquela impressão de que essa série de episódios parece ser uma repetição do tema Ganância. Caso se interesse, reveja o episódio 54, também estrelado pelas religiões afro-brasileiras.
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