Por falta de iniciativas daqueles que pregam a verdade – ou pela escassez delas –, iniciativas como essa fazem sucesso e surtem algum efeito. Como você poderá constatar na leitura da notícia, após sofrer um preconceito logo após implantada, hoje muitos pais costumam levar os filhos à Escola Jovem LGBT por preferirem que eles estejam lá aprendendo algo, a que fiquem na rua. Até jovens heterossexuais a frequentam.
Tá faltando a visão de missão integral aos cristãos brasileiros, não? Enquanto ela não chega, as cosmovisões mundanas vão enraizando-se na sociedade com grande êxito, sem precisar fazer coisas por baixo dos panos até.
Campinas abriga há três anos primeira escola do país para LGBTs
Um espaço onde é possível ser o que se é, sem medo de sofrer preconceito. Assim é a Escola Jovem LGBT, em Campinas, São Paulo, a primeira do gênero no país, que oferece cursos para jovens gays e para os héteros que quiserem chegar. O projeto, que já está no terceiro ano de realização, surgiu do desejo de dar voz e tirar dúvidas dos adolescentes LGBTs, conta Deco Ribeiro, fundador da escola.
"Na minha adolescência não tinha internet e as informações sobre homossexualidade eram sempre negativas e estereotipadas. Vivi 'no armário' até os 26 anos. Descobri na Internet muitos jovens que tinham medo de se assumir e sofriam preconceito, aí tive a ideia de criar o site E-Jovem, em 2001. Três anos depois, o site transformou-se em ONG, e em 2009 ganhamos uma verba dentro projeto Ponto de Cultura, uma parceria do Governo de São Paulo com o Ministério da Cultura. O E-Jovem foi o único projeto com temática LGBT. Tivemos então a oportunidade de abrir a escola", conta Deco.
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