Por Braulia Ribeiro
Vi esta frase marcada por hashtag no twitter de alguém por aí. Engraçadíssima. Emblemática destes tempos anti-felicianistas. Por enquanto. Não sei exatamente por quanto tempo. Me defendo aqui, porque se ela sair por aí amanhã fazendo afirmações racistas, dizendo que o cabelo dela é ruim, que a população Amazônica é sub-nutrida, ou que os Jacarés podem ser caçados pelos ribeirinhos, à moda Mestrinho, então eu não sei não. Vou certamente largá-la de mão e talvez até começar uma campanha de caça às bruxas contra ela.
Incrível. Não entendemos mesmo o que é representação democrática. Não entendemos o papel dos deputados que elegemos, o que significam as comissões parlamentares, qual seja o papel dos relatores.
Esta campanha toda anti-feliciano só gerou uma coisa, e o dito cujo que não é bobo nem nada sabe: um ibope tão grande para ele que pode catapultá-lo à presidência. Se o Lula pode porque ele não poderia? No Brasil o que importa é fama. De qualquer espécie e a qualquer preço.
Meu pai gostava de contar uma anedota sobre alguém que (presumo) entrevistou em seus tempos de repórter, ou de quem ouviu falar. A mulher estava sempre nas manchetes porque tentava suicídio. Escapava sempre. Pulava de um prédio (baixo), se jogava na frente de carro (em baixa velocidade), tomava remédio (pouco). Parava no hospital, dava entrevista.
Um dia um espertinho lhe pergunta. Mas Senhora Fulana, se queres tanto se matar, porque não tomas Formicida?
No que a Senhora Fulana responde, serelepe:
- Ah… Formicida não. Formicida mata.
A fama importa. A verdade não.
A intelligentsia evangélica pode ter acabado de eleger Feliciano presidente em 2014.
#burrice.
Fonte: ultimato
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